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Tragédia: Casal morre após moto bater de frente contra carro na BR 317

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Falta de ambulância em Assis Brasil pode ter prejudicado resgate das vítimas

Alexandre Lima

Mulher não resistiu aos ferimentos após esperar por quase duas horas para ser resgatada. Seu companheiro morreu antes de chegar no hospital de Brasiléia - Fotos: Alexandre Lima

Mulher não resistiu aos ferimentos após esperar por quase duas horas para ser resgatada. Seu companheiro morreu antes de chegar no hospital de Brasiléia – Fotos: Alexandre Lima

Um trágico acidente ocorrido na noite deste sábado, dia 9 de março, por volta das 22:30, terminou com o registro da morte de um casal no km 88 da BR 317, Estrada do Pacífico, quando se envolveram num choque entre a moto modelo Honda, placa MZX 4042, e um carro Fiat, placas MZN 3874, que ia sentido contrário.

Segundo informações colhidas no local, o carro retornava da cidade de Brasiléia com quatro ocupantes: Renan Adriano Pacheco, Wendell Amorim de Araújo, Antonio D. Soares Lima e Andy Bardalis Jeri. Os três últimos estavam em visível estado de embriagues alcoólica e o motorista (o primeiro), teria pego uma carona e seria o condu


O casal, Raimundo Nonato Ferreira da Silva (20) e sua companheira, Selma Araújo (26), retornavam para casa localizada no km 75 da mesma BR, dentro da Reserva Chico Mendes. O jovem era soldado do Exercito Brasileiro e servia na Companhia localizada na cidade de Assis Brasil.

Segundo depoimento do motorista, este teria desviado de um buraco na BR e andou por alguns metros no meio da pista. Foi quando avistou a moto sentido contrário e teria se assustado indo para a contramão. A moto também teria tentado desviar, indo para a esquerda.

O choque foi brutal. A mulher que estava na garupa, teve a perna esquerda fraturada em várias partes e quase arrancada na altura da virilha, além de sofrer fraturas no braço e lesões graves pelo corpo. Selma agonizou sangrando por quase duas horas a espera de uma ambulância e socorro médico. O seu companheiro, teve seu braço dilacerado, perna esquerda fraturada em várias partes, além de lesões graves pelo corpo.

Soldado Raimundo e Selma estavam voltando para casa - Foto: Album familiar

Soldado Raimundo e Selma estavam voltando para casa – Foto: Album familiar

O fato que está revoltando os moradores da cidade de Assis Brasil, seria a falta da ambulância do SAMU que a tempos estaria em manutenção na Capital. Neste caso, foi preciso a de Brasiléia se deslocar até o local para tentar resgatar as vítimas. A do Bombeiros, ficou na fronteira para dar suporte.

Segundo informações a serem confirmadas, familiares das vítimas poderão acionar o Estado na Justiça pelo fato da não existência de uma ambulância na cidade de Assis Brasil, que poderia ter ajudado no resgate a tempo de salvar as duas vidas perdidas.

Foram cerca de uma hora e quarenta minutos de espera, tempo suficiente para que Selma não resistisse aos ferimentos e fosse a óbito. Mesmo com a chegada da ambulância depois e conduzisse Raimundo para Brasiléia, o soldado também não resistiu e morreu a caminho do hospital.

Raimundo ainda recebeu primeiros socorros no local, mas não resistiu e foi a óbito.

Raimundo ainda recebeu primeiros socorros no local, mas não resistiu e foi a óbito.

Com a chegada de policiais militares no local, todos os que estavam no veículo foram levados para o Comando. Renan Adriano Pacheco, assumiu que estava na direção, foi conduzido para a delegacia de Brasiléia para ser ouvido pelo delegado plantonista Cristiano Bastos, e após pagar fiança, foi liberado para responder em liberdade. Os demais seriam chamados posteriormente para depor.

As imagens abaixo são desaconselhadas para menores de 16 anos. Aconselha-se cautela.

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Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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