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Acre

Um ano de vacinação: uma batalha travada contra a covid-19 e um escudo contra a morte

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Últimos meses de 2020, cena que pareceu final da Copa do Mundo: o Brasil de olhos e ouvidos atentos às telas de televisão, smartphones e ondas sonoras das rádios que anunciam a eficácia comprovada das primeiras vacinas contra a covid-19, uma infecção que ocasionou uma pandemia e assola o mundo há dois anos. A notícia indicava o surgimento de um oponente digno ao coronavírus, que manteria as pessoas seguras.

Estado realizou 87 ações de imunização em todo o território acreano. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre

Em menos de um ano de pandemia, a comunidade científica deu respostas, e, ainda em novembro de 2020, o Brasil recebeu as primeiras doses do imunizante, a ser utilizado para manter a segurança dos indivíduos, trazendo alento à população aflita. Mais uma armadura para a linha de frente: os profissionais da Saúde.

Foto: Junior Aguiar/Sesacre

No Acre, o chefe de Estado, Gladson Cameli, foi em busca de trazer o quanto antes as doses do imunizante para proteger os acreanos, sendo o sucesso da empreitada  verificado em janeiro de 2021, com a chegada de 41 mil doses de vacina, que seriam utilizadas para o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no estado, para os trabalhadores da Saúde, dedicados a salvar vidas, ainda que tenham perdido parentes, amigos e colegas de trabalho e que nem podiam, sequer, abraçar a família.

Um ano se passou desde que se principiou mais uma batalha contra a covid-19, e o governador Gladson Cameli reforça: “A minha preocupação é com o próximo, essa é a minha linha e eu vou seguir. Eu preciso do apoio da sociedade e de todos para conversar e sensibilizar sobre a importância da vacina para aqueles que ainda não tomaram nenhuma dose”.

Contra fatos não há argumento

Há um ano, em 19 de janeiro de 2021, o Acre registrava 58 internações em unidades de terapia intensiva (UTIs) e 165 pessoas internadas em leitos clínicos. Nesse dia, o número de mortos chegou a 839 durante toda a pandemia no estado.

Quarta-feira, 19 de janeiro de 2022, seis pessoas estão internadas em UTIs e, há sete dias, o Acre não registra óbitos.

De acordo com o epidemiologista da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), Marcos Malveira, os números baixos devem-se à vacinação: “As vacinas foram desenhadas para evitar a hospitalização e os óbitos. É nítido que estão funcionando, pois, entre aqueles que estão completamente vacinados, os que apresentam sintomas da covid-19 relatam apenas quadros leves da doença”.

Mais de 1 milhão de doses aplicadas

Mesmo com dificuldade de acesso aos dados, após ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde, um levantamento do Programa Nacional de Imunização (PNI), da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), mostra que mais de 1,1 milhão de doses da vacina já foram aplicadas no Acre.

“Realizamos 87 ações de imunização durante um ano, fomos às comunidades para imunizar a população, para garantir a segurança das pessoas e continuamos com esse propósito. Distribuímos 1,2 milhão de doses aos municípios, sendo que, destas, mais de 1,1 milhão de doses já foram aplicadas,” pontuou a secretária de Estado de Saúde, Paula Mariano.

Com um olhar atento, entendendo o papel social das instituições como promotoras de cidadania, a equipe técnica da Sesacre embrenhou-se nos caminhos conflituosos construídos pela disseminação de fake news, para convencer a população a receber a dose da vacina contra a covid-19.

A maior dificuldade da empreitada não são as trilhas, o sol ou a chuva, mas as falsas informações que chegam a todo instante nos celulares. De chip implantado no líquido imunizante a pernas amputadas e corpo em pele viva, são essas as mensagens virulentas que chegam às casas e que, mesmo sendo falsas, entram e ficam abrigadas na mentalidade das pessoas.

Vacinação de crianças

Na noite da sexta-feira, 18, o Acre recebeu os primeiros lotes da vacina pediátrica, contendo 7,2 mil doses, para a imunização das crianças de 5 a 11 anos. A distribuição foi realizada por via terrestre e aérea para localidades de difícil acesso.

“Não deixe de vacinar suas crianças. Vamos em busca de mais vacinas e vamos preparar toda a estrutura do Estado para cuidar das pessoas. O que pudermos fazer para salvar vidas, faremos”, enfatizou Gladson Cameli.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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