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Acre

Vereadores bloqueiam pontes na fronteira do Acre para pedir mais segurança

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Acesso a ponte Wilson Pinheiro, na cidade de Brasiléia foi bloqueada pelos vereadores de Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

Era por volta das 6 horas deste sábado (6), quando os vereadores de Brasiléia, cumpriram a promessa de realizar um bloqueio na ponte Wilson Pinheiro, que liga o município à Cobija, capital do estado de Pando, no lado boliviano.

A ação enérgica por parte dos vereadores, aconteceu após o aumento de crimes nesta semana, praticamente um veículo por dia foi levado ao lado boliviano. Os assaltos não estão tendo hora, dia ou local nas duas cidades da fronteira do Acre.

Diante da situação onde se exige mais a presença das forças de segurança, o meio encontrado pelos edis, foi realizar um bloqueio para chamar atenção da cúpula da segurança pública do Estado.

Represetante do Governo, junto com a comandante do 5º Batalhão da PM no Alto Acre, Major Ana Cássia estiveram no local para dialogar com os vereadores e populares – Foto: Alexandre Lima

O direito de ir e vir foi garantido nas duas pontes, moto e veículos foram impedidos passar e somente passavam a pé. No lado de Brasiléia, houve uma reunião com o representante do Governo na regional, Joelson Pontes, e a comandante do 5º Batalhão da PM, Ana Cássia, onde foram comunicados de um convite na Capital com a cúpula da Segurança Pública na próxima semana.

Foi informado que uma viatura do Batalhão de Operações Especiais – Bope, estará reforçando a fiscalização na fronteira, com intuito de frear as ações dos bandidos. “Queremos uma reposta mais enérgica, que não apenas para a mídia e depois vá embora. Se não houver uma fiscalização continuada aqui, voltaremos a realizar outro bloqueio”, disse o vereador Leomar Barbosa.

Para a presidente da Câmara de Brasiléia, reconhece a problemática na fronteira, como o pouco contingente de militares para fiscalizar e dar segurança, mas, reclamou da pouca participação popular para apoiar o manifesto. “Nós somos os primeiros a ser cobrados quando acontece algo de ruim. Muitos correm para as redes sociais e tecer críticas, mas, nós estamos aqui com poucos e vamos pedir uma solução o mais rápido possível para nossos políticos, destacou a vereadora.

A ponte Internacional, que liga Epitaciolândià a Cobija, também foi bloqueada pelos vereadores – Foto: Alexandre Lima

Em Epitaciolândia, os vereadores também realizaram um bloqueio que dever perdurar a tarde deste sábado. “Estamos aqui também a exemplo de Brasiléia, para pedir um olhar com mais atenção para a segurança pública na fronteira. Estamos aqui para pedir a compreensão de todos, pois, estamos fazendo o que nos pedem que é buscar soluções em benefício aos munícipes”, destacou o presidente da Câmara de Epitaciolândia, Diogino Guimarães.

Secretário de Segurança do Acre se manifestou.

O Secretário de Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cesar, se manifestou sobre algumas declarações dos vereadores. Rebate inicialmente quando se fala “vista grossa”, em relação aos acontecimentos na fronteira.

Destaque que a competência de fiscalizar a fronteira, não é de competência do Estado, destacando ainda dos trabalhos do Grupo Especial de Fronteira – Gefron, investimentos em monitoramento, questionamento sobre o judiciário, solicitação de apoio ao governo Federal através da Força Nacional, entre outros assuntos.

Veja texto enviado ao jornal oaltoacre.com

Bom dia!

Em nenhum momento o Governo do Acre fez vista grossa a questão da fronteira, apesar da competência constitucional não pertencer ao Estado. Nesse sentido, o Estado tomou a iniciativa de criar o GEFRON, instalou uma base em Epitaciolândia, bem assim instalará ainda este ano câmeras para reconhecimentos de placas em Epitaciolândia e Brasileia nos acessos a Bolívia, ainda oficiamos ao Ministério da Justiça solicitando a Força Nacional para estabelecer fiscalização permanente nas pontes, bem como realizamos manutenção permanente no sistema de videomonitoramento da região, lembre-se que implementamos um Núcleo de inteligência no Alto Acre, com sede em Epitaciolândia, e firmamos parcerias com o Governo Boliviano, por meio de cartas de intenções, para atuação integrada na Região de Fronteira.

Vereadores de Brasiléia estiveram na Capital reunidos com o subsecretário de segurança, coronel Ulisses Araújo, para tratar sobre segurança na fronteira – Imagem cedida

Por outro lado, concordo que a situação das cidades fronteiriças brasileiras merece um olhar diferenciado da União, através de um melhor aparato das Forças Federais.

Quanto aos questionamentos ao Judiciário, infelizmente as leis brasileiras, extremamente garantistas, limitam a atuação dos Juízes.

Outrossim, quanto ao sistema 190 não há nenhum prejuízo com a transferência do número para qualquer lugar, pois atualmente toda comunicação de telefone no Brasil é digital e o tempo de atendimento e resposta é o mesmo, independentemente do distanciamento geográfico entre as pessoas que estão se comunicando, bem como a partir da centralização na capital o efetivo que permanecia nas unidades para atender os telefones pode ir para as ruas, a chamada passa a ser geolocalizada, ou seja, o cidadão que liga é localizado de imediato evitando trotes, a chamada é gravada, que é uma garantia para o cidadão e outras vantagens para os operadores de segurança com implantação desse modelo, que é o existente praticamente em todo o país e nos países desenvolvidos. Nesse sentido, seria interessante marcar uma visita de todos os Vereadores da Região, Brasileia e Epitaciolândia, para conhecer o Centro Integrado de Comando e Controle e podemos viabilizar a logística de transporte para tal agenda.

Quanto aos problemas de roubos e furtos da região estamos reforçando as operações com o BOPE e o GEFRON, bem como estabelecemos contatos com as autoridades Bolivianas para realização de operações que permitam localizar e prender os autores.

Na segunda-feira às 9h na sede da SEJUSP haverá uma reunião com a PM e a PC para discutir sobre outras ações a serem adotadas na região e, antecipadamente, estendo o convite para que o Senhor e os demais Vereadores se façam presentes.

Ainda, quero deixar claro que nem o Estado e nem essa secretaria fazem vista grossa a questão da segurança das fronteiras e que desde o início da gestão e assumimos competências que constitucionalmente pertencem ao Governo Federal e não se esquivamos do combate aos crimes transfronteriços.

Por fim, me coloco à disposição para críticas, discussão e busca de soluções para os problemas, bem como apoiar na interlocução com as autoridades federais que podem promover ações que melhorem a segurança de nossas fronteiras.

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Xapuri abre inscrições para contratação de médico; salário é de R$ 10 mil

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A Prefeitura de Xapuri abrirá na próxima segunda-feira, 13 de maio, inscrições para um novo processo seletivo destinado à contratação de médico clínico geral.

O certame visa preencher uma vaga para o cargo, oferecendo uma jornada de trabalho de 40 horas semanais com remuneração mensal de R$ 10 mil.

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As inscrições podem ser realizadas até o dia 16 deste mês e os interessados devem comparecer pessoalmente à Secretaria Municipal de Pagamento e Coordenação Geral, situada na Rua 24 de Janeiro, nº 260, Centro de Xapuri. O atendimento ocorrerá das 8h às 12h e das 14h às 17h, respeitando o prazo estabelecido para as inscrições.

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O processo de seleção dos candidatos será realizado por meio de análise curricular e terá validade de um ano, contando a partir da data de homologação dos resultados finais, com a possibilidade de ser prorrogado por igual período, de acordo com as necessidades da administração municipal.

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Saúde do Acre lança campanha para aumentar estoque do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora

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A doação de leite materno é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas de bebês com baixo peso, com menos de 2,5 kg.

“Esta campanha é fundamental para garantir que os recém-nascidos tenham acesso ao alimento essencial para sua saúde e desenvolvimento. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos”.

Luana Lima

As mães interessadas em doar podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, para mais informações e orientações sobre o processo de doação.

A amamentação é essencial para os recém-nascidos, especialmente para aqueles que não podem ser amamentados pela própria mãe. Reconhecendo essa importância, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), lança nesta sexta-feira, 10, a campanha “Doe Leite Materno – Vida em Cada Gota Recebida”, em parceria com o Ministério da Saúde.

O objetivo é ampliar o estoque de leite materno na Maternidade Bárbara Heliodora, garantindo o acesso ao alimento para os bebês internados, especialmente os prematuros ou de baixo peso.

No Brasil, cerca de 340 mil bebês prematuros ou de baixo peso nascem a cada ano, e a alimentação exclusiva com leite humano é crucial para sua recuperação e saúde. Além disso, a amamentação é reconhecida como a forma mais econômica e eficaz de reduzir a morbimortalidade infantil, contribuindo para a prevenção de diversas doenças.

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Inaugurado em dezembro de 2001, na Maternidade Bárbara Heliodora, o Centro de Referência Estadual em Banco de Leite Humano do Acre conta, atualmente, com sete mamães doadoras externas e doze mães internas (que ainda estão hospitalizadas).

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Para garantir a qualidade do leite materno doado, a maternidade realiza um cuidadoso processo de pasteurização. Após a coleta, o leite é analisado quanto à presença de sujidades e sua acidez. Aprovado nessas etapas, passa pela pasteurização a 62,5°C durante 30 minutos, seguida de resfriamento. Após exame microbiológico, o leite é congelado e armazenado até sua utilização.

O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destaca a importância da doação de leite materno para salvar vidas: “Esta campanha é fundamental para garantir que os recém-nascidos tenham acesso ao alimento essencial para sua saúde e desenvolvimento. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos”.

Ingrid Taveira, coordenadora do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, enfatiza o papel da comunidade na doação de leite materno. Foto: Luan Martins/Sesacre

Ingrid Taveira, coordenadora do Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, enfatiza o papel da comunidade na doação de leite materno: “As mães que se prontificam a doar fazem toda a diferença para o nosso estoque. Estamos aqui para orientar, agendar visitas e garantir que o processo de doação seja seguro e eficiente”.

A doação de leite materno é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas de bebês com baixo peso, com menos de 2,5 kg. As mães interessadas em doar podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano da Maternidade Bárbara Heliodora, para mais informações e orientações sobre o processo de doação.

Como doar leite materno?

Qualquer mulher que esteja amamentando pode se tornar uma doadora, desde que esteja saudável e não tome nenhum medicamento que interfira na amamentação.

Quanto mais leite é retirado da mama, seja para o seu bebê ou para doação, mais leite será produzido. Para doar e ter mais informações, basta entrar em contato no telefone 68 99281-6564 (para ligação convencional).

A alimentação exclusiva com leite humano é crucial para a recuperação e saúde do bebê prematuro. Foto: Arquivo/Secom

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Língua de sinais caseira é tema de formação para intérpretes e tradutores de Libras em Rio Branco

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Cerca de 60 intérpretes e tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que atuam em diversas instituições de ensino da rede estadual em Rio Branco, participam durante esta semana, no Centro de Apoio do Surdo (CAS) da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), de uma formação continuada sobre língua de sinais caseira. O tema é objeto de pesquisa de Ivanete Cerqueira, doutora em Língua de Sinais Caseira e professora do curso de Letras-Libras da Universidade Federal do Acre.

Formação reuniu cerca de 60 tradutores e intérpretes de Rio Branco. Foto: Mardilson Gomes/SEE

De acordo com a pesquisadora, o estudo é fruto da observação da comunidade surda do Vale do Juruá que vive em áreas mais afastadas dos centros urbanos. “Quando o surdo vinha pra escola, ele não sabia Libras, mas observei que eles falavam uma língua diferente”, explica. 

Segundo a pesquisa de Ivanete, a comunicação desenvolvida por esses surdos é um sistema linguístico completo, com regras formatadas e até mesmo parecidas com a Libras, mas desenvolvida no âmbito familiar e que deve ser reconhecida como língua materna do indivíduo que faz uso dela.

Professora Ivanete Cerqueira ministra formação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Desse modo, quando esse surdo entra na educação básica, o ensino da Libras e da Língua Portuguesa constitui o ensino de uma segunda e terceira língua. “É preciso fazer uma ponte entre o conhecimento linguístico que essa criança traz com as línguas que se quer ensinar, para que ela possa, de fato, ser valorizada e ser vista como pessoa protagonista da própria vida”, ressalta a pesquisadora.

Para a coordenadora do CAS, Lindomar Araújo, o conhecimento transmitido aos intérpretes e tradutores coloca a rede estadual à frente na prestação do serviço aos estudantes que necessitam desse atendimento. “É um conhecimento muito específico e muito importante para quem está na ponta, atendendo o aluno”, destaca.

Tradutora e intérprete Monique Santos (à direita) recebe certificado da formação. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A tradutora e intérprete Monique Santos, que trabalha há 12 anos na área, conta que a pesquisa abordada durante a formação trouxe uma nova perspectiva do ponto de vista dos alunos surdos. “Esclareceu muitas dúvidas, principalmente no ensino da Libras e do português”, avalia.

Fonte: Governo AC

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