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Brasil

Willian ressurge, Neymar deslancha e o Brasil despacha o México

Após segurar pressão mexicana, seleção brasileira constrói resultado no segundo tempo e avança às quartas de final com autoridade

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Willian e Neymar foram os destaques do Brasil contra o México. CARLOS GARCIA RAWLINS REUTERS

Brasil derrotou o México por 2 a 0 nesta segunda-feira, em Samara, pelas oitavas de final da Copa do Mundo Rússia 2018. Os gols da vitória saíram no segundo tempo, com Neymar e Roberto Firmino. Agora, a seleção aguarda a decisão do confronto entre Bélgica e Japão para conhecer seu adversário nas quartas de final.

No primeiro tempo, a seleção mexicana partiu para o ataque, bem ao estilo do técnico Juan Carlos Osorio. Explorando a velocidade de Carlos Vela e Guardado pela esquerda, deu trabalho ao sistema defensivo de Tite, mas só conseguiu finalizar uma vez no gol de Alisson. Com dificuldades para sair jogando e ditar o ritmo da partida, o Brasil também se expunha aos contra-ataques após escanteios no campo ofensivo, já que Osorio costuma posicionar apenas quatro defensores em sua área para reforçar a segunda bola nos contragolpes. Aos poucos, porém, a seleção controlou o ímpeto dos mexicanos e criou as melhores oportunidades com Philippe Coutinho, Gabriel Jesus e Neymar, que, aos 24 minutos, parou em arrojada defesa do goleiro Ochoa.

Para a etapa final, Osorio tirou o veterano Rafa Márquez e colocou Layún, buscando dar mais mobilidade ao meio-campo. Todavia, foi a seleção brasileira quem voltou em ritmo acelerado do intervalo. Coutinho parou em Ochoa. Aos 6 minutos, entretanto, a muralha mexicana nada pode fazer depois que Neymar rolou para Willian, que cortou para a canhota e bateu cruzado. O camisa 10 apareceu no segundo pau, empurrando para as redes. Superou Cristiano Ronaldo e Messi ao marcar seu primeiro gol em um mata-mata de Copa.

Willian, por sinal, teve sua melhor atuação no Mundial, sobretudo no segundo tempo. Arriscou mais jogadas individuais pela linha de fundo e não ficou preso ao lado direito, tanto que, no lance do gol, ele se movimenta do meio para a esquerda. Fez jus ao apelido de “Foguetinho”, acelerando no tempo certo e, como sempre, ajudando Fagner na recomposição defensiva. Já Neymar se mostrounovamente mais objetivo. Resistiu à provocação dos mexicanos, a ponto de levar um pisão de Layún. É o jogador que mais recebeu faltas (23) neste Mundial. Valorizou algumas delas, é verdade, mas nada que lembrasse a postura descompensada que exibiu diante da Costa Rica. Além de iniciar a jogada em que abriu o placar, ele ainda deu assistência para Firmino, que havia entrado no lugar de Coutinho, fechar a conta aos 43 minutos. Foi eleito o melhor jogador da partida.

Como de praxe, a defesa brasileira, comandada pelo capitão Thiago Silva, reluziu solidez e soube administrar a agressividade do ataque mexicano. Apesar de ter sobressaído na posse de bola (54% x 46%), a equipe de Osorio só conseguiu finalizar uma vez em direção à meta de Alisson. Os laterais Fagner e Filipe Luís, que ficou com a vaga de Marcelo, sofreram para marcar os pontas Lozano e Vela, mas deram conta do recado. Casemiro, o pilar do meio-campo, levou seu segundo cartão amarelo na competição e está fora das quartas. Fernandinho deve ser o substituto.

Essa é a quarta vitória do Brasil sobre o México em cinco jogos de Copas do Mundo  o outro duelo, em 2014, terminou empatado. No histórico do confronto em Mundiais, a seleção soma 14 gols e jamais foi vazada pelos mexicanos, que caíram na fase de oitavas pela sétima vez desde 1986. O próximo jogo do Brasil será em Kazan, às 15h (horário de Brasília), na próxima sexta-feira (dia 6).

Fonte - El País

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Brasil

Massa de ar quente e seco atinge parte do Brasil até sábado

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê que entre esta quarta-feira (24) e sábado (27), uma massa de ar quente e seco atingirá áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em Mato Grosso do Sul, as temperaturas máximas podem passar dos 36°C.

No entanto, o Inmet explica que elevação das temperaturas ainda não caracteriza uma nova onda de calor, como as que ocorreram em 2023 e no primeiro trimestre deste ano. Para ser classificada como onda de calor, as temperaturas máximas devem ficar 5ºC acima da média mensal pelo período de, no mínimo, dois a três dias consecutivos, em determinada área de abrangência.

A partir do domingo (28), a previsão é que as temperaturas mais elevadas se concentrem em Mato Grosso do Sul, São Paulo e no Paraná, mas diminua no restante do país.

Alertas

O Inmet emitiu aviso amarelo de perigo em potencial devido à baixa umidade relativa do ar, até as 18 horas desta terça-feira (23), em áreas de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Nestas localidades, a umidade do ar pode baixar aos 20%. As instruções do instituto aos moradores destas localidades são de beber bastante líquido; evitar o desgaste físico nas horas mais secas; e evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Em relação ao acumulado de chuvas, o Inmet também emitiu aviso amarelo de perigo em potencial até 10h desta quarta-feira (24) para a Região Sul do país. O volume total de chuvas pode chegar a 50 milímetros (mm), com ventos intensos, de 40 a 60 km/h e queda de granizo em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ainda existe o risco baixo de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

Outros dois avisos de classificação amarelo de perigo potencial, relativo as tempestades foram emitidos, vigentes até 10h desta quarta-feira. O primeiro deles é destinado aos moradores de áreas da Bahia e de Sergipe. O segundo alerta é para as chuvas que cairão em parte dos estados das Regiões Norte e Nordeste, entre áreas do Pará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Noroeste da Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e em todo Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá, Maranhão e o Ceará. O volume total de chuva pode chegar a 50 milímetros (mm) em 24h, com ventos de até 60 km/h.

Em caso de rajadas de vento, os cidadãos não devem se abrigar embaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. Os veículos não devem ser estacionados próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois, com os ventos fortes, há risco de derrubada destas instalações. Durante as tempestades, os aparelhos eletrônicos devem ser desligados da tomada.

Devido às incertezas e atualizações dos diversos modelos numéricos de previsão do tempo, o Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos especiais no site e nas redes sociais.

Em caso de emergências, a orientação é procurar mais informações na Defesa Civil da localidade, por meio do telefone 199 e ao Corpo de Bombeiros Militar, no número 193, para solicitar salvamentos.

Fonte: EBC GERAL

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Índígenas criticam suspensão de ações contra o Marco Temporal

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Lideranças indígenas criticaram a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a instauração de um processo de conciliação no conjunto das ações judiciais que questionam a constitucionalidade do Marco Temporal, tese jurídica segundo a qual os indígenas só têm direito aos territórios que ocupavam em outubro de 1988, quando a Constituição Federal foi promulgada.

Na prática, a decisão monocrática (ou seja, individual), desta segunda-feira (22), suspende o andamento processual de todas as ações sobre o tema até que o STF profira a sentença definitiva acerca da legalidade do Marco Temporal.

“O ministro Gilmar Mendes tomou uma decisão arbitrária, indeferindo parcialmente a Ação Direta de Inconstitucionalidade [ADI nº 7582] impetrada pela Apib [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil]”, disse nesta terça-feira (23) Kleber Karipuna, um dos coordenadores-executivos da Apib, ao referir-se à ação que a entidade indígena ajuizou no STF em dezembro de 2023.

Na ação, a Apib, o PSOL e o Rede Sustentabilidade pedem que a Corte declare a inconstitucionalidade da Lei nº 14.701, aprovada pelo Congresso Nacional em setembro do ano passado, uma semana após o Supremo considerar inconstitucional limitar o direito de comunidades indígenas ao usufruto exclusivo das terras tradicionalmente ocupadas por seus povos em função da data em que a Constituição Federal entrou em vigor.

Com base nessa primeira decisão da Corte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou parcialmente a lei. Em dezembro, contudo, o Congresso Nacional derrubou o veto presidencial.

Além da ADI 7582, ao menos outras três ações judiciais relativas aos efeitos da lei e do Marco Temporal tramitam no STF: a ADI 7583, apresentada pelo PT, PCdoB e PV, e a ADI 7586, do PDT, que pedem que a Corte reafirme que a tese jurídica não é compatível com a proteção constitucional aos direitos dos povos indígenas; já na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 87, Progressistas, Republicanos e Liberal pedem a validação da lei. O ministro Gilmar Mendes é relator dos processos.

Na decisão desta segunda-feira, o ministro Gilmar Mendes argumenta que, ao analisar preliminarmente a Lei 14.701, verificou que, aparentemente, diversos aspectos da lei “podem ser lidos em sentido contrário ao entendimento” inicial do Plenário do STF. 

“Todavia, enquanto a Corte não conclui a apreciação meritória de tais ações, preocupa-me sobremaneira a possibilidade de que a persistência de sinais aparentemente contraditórios possa gerar situação de severa insegurança jurídica. Nessa linha, considero necessária a concessão de medida cautelar para determinar a imediata suspensão de todos os processos judiciais que discutam, no âmbito dos demais órgãos do Poder Judiciário, a constitucionalidade da Lei 14.701/2023, enquanto esta Suprema Corte promove a devida apreciação da conformidade da referida norma com a Constituição”.

“Amanhecemos com [uma decisão] em que um ministro do Supremo confirma [autoriza] a continuidade da morte do povo indígena. Porque é isso. O Marco Temporal, a Lei 14.701, [autoriza] a continuidade do assassinato do nosso povo. Há reintegrações de [terras ocupadas por indígenas] já em vigor, ameaçando nossa gente”, declarou o coordenador-executivo da Apib, Alberto Terena, durante coletiva de imprensa que parlamentares do campo progressista e lideranças indígenas concederam na Câmara dos Deputados, pouco antes do início da sessão solene em homenagem aos 20 anos do Acampamento Terra Livre, que acontece esta semana, em Brasília.

Fonte: EBC GERAL

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Lewandowski prorroga uso da Força Penal Nacional em Mossoró até junho

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por mais 60 dias a atuação da Força Penal Nacional na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A medida foi assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski e publicada na edição desta terça-feira (23) do Diário Oficial da União (DOU). 

As equipes ficarão até o dia 21 de junho de 2024 para treinamento, sobreaviso e reforço da segurança externa do presídio.

“Os treinamentos serão realizados na Penitenciária Federal em Mossoró e serão coordenados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.  O número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação”, diz a portaria, que já está em vigor.

A penitenciária foi de onde dois detentos fugiram em fevereiro. Após mais de 50 dias de buscas, que envolveram forças policiais federais e estaduais, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram recapturados em Marabá (PA), a cerca de 1,6 mil quilômetros de distância do presídio de segurança máxima.

Força Penal Nacional

A Força Penal Nacional foi instituída em 2023, para dar uma resposta eficaz a crises no sistema prisional, como rebeliões e confrontos entre facções criminosas. As ações são promovidas por meio da cooperação entre União e os estados. 

Fonte: EBC GERAL

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