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Xapuri vai ter carnaval fora de época neste fim de semana

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Por Raimari Cardoso-AC24Horas

Um evento resultante de um projeto proposto à Lei Aldir Blanc, que deveria ter sido executado no ano passado, mas que foi prorrogado por conta da pandemia de Covid-19, voltou a ser motivo de discussão em Xapuri nesta semana. Denominada Carnaval fora de Época, a atividade está marcada para acontecer nesta sexta-feira (10) e neste sábado (11) na Praça de Eventos da cidade.

A discussão ocorre porque mesmo estando na chamada Bandeira Verde do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, o município de Xapuri voltou a registrar novos casos da doença na primeira semana de dezembro, chegando a cinco notificações nos últimos sete dias com duas internações, de acordo com o médico Erasmo Vidal que atua na linha de frente na cidade.

“Quero deixar aqui a minha insatisfação referente ao carnaval fora de época em Xapuri. Temos casos positivos de Covid-19 em aumento na cidade, 5 nos últimos 7 dias com 2 internados, e com certeza a situação só vai aumentar. Eventos pequenos, normais, mas festas em grandes proporções, ainda NÃO!”, disse ele em uma rede social.

Procurado, o prefeito Ubiracy Vasconcelos confirmou que o evento está autorizado, disse que está seguindo as resoluções do Pacto Acre sem Covid e que se tomar qualquer medida de restrição terá de ser para todos. “Bares, igrejas e estádios”. Segundo ele, a Bandeira Verde permite a realização de eventos em espaços abertos e fechados.

“Não posso usar dois pesos e duas medidas. Respeito e sou agradecido ao Erasmo (médico), grande parceiro no combate à Covid-19, porém os casos que estão acontecendo tem atingido em grande parte aqueles que não se vacinaram. É a informação que chegou até mim. Independentemente de quem são as pessoas, preciso de amparo legal no pacto de combate à Covid-19”, disse.

ac24horas também conversou com o autor do projeto e organizador do evento, Jair Pacífico. Ele disse que tudo está sendo preparado para o carnaval fora de época de acordo com o que permite o atual estágio do acompanhamento da Covid-19. De acordo com ele, o evento só será adiado novamente se a faixa voltar a mudar.

“Se chegar a mudar a faixa, a gente adia e vamos tentar fazer em um lugar menor. A gente vai fazer porque é uma lei federal que veio para ajudar os músicos e todos aqueles que trabalham na área musical, então estamos gerando emprego, sem contar que será uma atividade muito boa para a cidade”, afirmou o promotor de eventos.

A prefeitura de Xapuri também mantém anunciada a festa de réveillon na virada do ano. Após o governo do estado retroceder e cancelar a festa que seria realizada em Rio Branco em parceria com a prefeitura da capital, a assessoria do prefeito Bira Vasconcelos disse que o evento seria reavaliado, mas que, por enquanto, estava confirmado.

Um dos municípios de maior incidência de Covid-19 no Acre e o de maior quantidade de casos em números absolutos na regional do Alto Acre, Xapuri não registrava nenhum caso há mais de três meses. A ocorrência de novos casos acendeu um alerta, na saúde local, mas a situação ainda é considerada tranquila, de acordo com a direção municipal de Atenção Básica em Saúde.

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Vídeo: Alvo da Operação “Portas Abertas” tem habeas corpus negado

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O policial penal Romilson da Silva, foi preso no dia cinco deste mês, em Rio Branco. O agente de segurança pública, foi um dos alvos da Operação Portas Abertas, deflagrada pela Policia Civil.

A ação policial investiga uma possível facilitação de agentes públicos, na rebelião que deixou cinco mortos, em julho do ano passado, no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

Quase três semanas após a operação da operação. A defesa do policial penal ingressou com a liminar de um habeas corpus.

No recurso, o advogado alegou que não há justificativa para a decretação da prisão preventiva e destacou que o Romilson, tem condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa.

Mas na decisão, que negou o pedido, o desembargador Francisco Djalma disse, que a concessão de medida liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, quando houve flagrante ilegalidade ou abuso de poder.

Ele disse também, que o juiz de primeiro grau, justificou a prisão do policial penal para a garantia da ordem pública.

Ainda na operação deflagrada no dia cinco deste mês, outros quatro policiais penais foram afastados das funções por 90 dias.  O inquérito do caso, ainda não foi finalizado.

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OPERAÇÃO PF PF deflagra operação contra o abuso sexual infantojuvenil no Acre

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (24/4), a Operação Videochamada, que visa combater a produção, o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Participaram da ação seis policiais federais, que deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco/AC.

Os policiais objetivam encontrar elementos probatórios que ratifiquem a participação do investigado nos fatos em apuração, o que poderá resultar em novas diligências e na identificação de outros envolvidos na prática criminosa.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia de crime encaminhada à Polícia Federal.

Se confirmada as hipóteses criminais, o investigado poderá responder pelos delitos de produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

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Acre avança na imunização infantil e reduz taxa de crianças sem vacina contra a pólio, aponta Unicef

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Imunização tem avançado no estado, e taxa de crianças não vacinadas caiu. Foto: Junior Aguiar/Sesacre

Um levantamento analisado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados do Ministério da Saúde, revela que o Acre conseguiu retomar os avanços na imunização infantil. O diagnóstico foi publicado nesta terça-feira, 23, em coletiva de imprensa online.

Os dados foram resultado do cruzamento do número de crianças nascidas vivas e o número de primeiras doses das vacinas contra pólio aplicadas no mesmo ano. Ações de fortalecimento junto aos municípios têm contribuído neste novo momento.

No Acre, em 2022, nasceram 14.483 crianças e foram aplicadas 13.140 primeiras doses da pólio (VIP) – o que significa que 1.343 crianças podem não ter recebido a primeira dose contra a doença naquele ano. Já em 2023, esse dado melhorou. Nasceram 13.659 crianças no Acre e foram aplicadas 12.954 primeiras doses da pólio injetável – o que significa que 705 crianças podem não ter sido vacinadas.

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, revela que houve um estudo para entender o cenário no estado e tentar reverter esses indicadores.

“O primeiro passo foi entender as variáveis que estavam contribuindo para baixas coberturas vacinais, e nós identificamos que é multifatorial. Além da hesitação da população, que tem vacinado seus filhos tardiamente. Elas [as vacinas tardias] não são contabilizadas para cobertura vacinal. Elas são contabilizadas somente até 11 meses e 29 dias. E, como a nossa população tem vacinado cada vez mais em atraso seus filhos, a gente tem um alto número de doses aplicadas, porém não é a melhor proteção que a gente está ofertando para as crianças, uma vez que um esquema vacinal completo atrasado não tem a mesma resposta imunológica”, explica.

PNI tem feito a capacitação em todos os municípios para chegar mais perto da comunidade. Foto: Arquivo/PNI

Parceria com os municípios

Renata ainda explica que a equipe do PNI tem feito revisão de fichas de forma sistemática. “Nossa equipe vai aos municípios e faz a revisão das fichas e ajuda o município na digitação dessas informações.”

Nessas visitas são feitos treinamentos com as equipes, o que facilitou a formação de multiplicadores, sendo descentralizado esse serviço apenas da capital e chegando às cidades do interior do estado.

“A gente investe esse tempo com os profissionais, com o objetivo de homogeneizar as informações e a prática de vacinação entre os profissionais de cada município. Além disso, o estado também tem participado de campanhas de vacinação e mutirões”, ressaltou ao lembrar que a capital conta também com o Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nos feriados, sábados e domingos, o que acaba sendo um acesso fácil para a população.

“A gente tem trabalhado incansavelmente desde 2019. Tivemos um impacto na pandemia, o que acaba prejudicando a continuidade dos nossos trabalhos, mas retomamos com força total em 2023 e agora em 2024, para dar apoio aos municípios. Acho que esse é o papel do Estado, não é só cobrar que os municípios realizem as atividades, é fazer junto, e tem dado muito certo até aqui”, finaliza a coordenadora.

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